sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Desilusão

[Spoiler Alert] Se são fãs de 90210 e já acabaram de ver a série podem continuar a ler e compactuar com o meu desagrado, se ainda estão a ver, então esperem por se desiludirem a vocês mesmos.
Ora... Qual foi o sentido daquele final?! Primeiro estamos 5 temporadas para ver a Annie e o Liam com um super final feliz e o que acontece é, na verdade, 2 minutos (se tanto) deles juntos. Ao menos ficam noivos, pronto. Navid e Adrianna começaram um pouco antes do Liam e Annie, mas também tiveram um final muito fraquinho. Mas calma, que estes foram os melhores finais arranjados pelos queridos criadores. O Dixon acaba sem sucesso, sem rapariga, sem nada! Mas pior acaba a Silver que para além de também não ter nada daquilo ainda se descobre que tem cancro. E a Naomi?! Sempre pensei que ela acabasse por ficar com o Max, o seu true love inquestionável, mas não, acaba com o Jordan com quem viveu um pseudo romance sem piada absolutamente nenhuma. Uma série que marcava pelas festas deslumbrantes, os cenários que deixavam qualquer pessoa a querer apanhar o próximo voo para Hollywood acaba de uma forma super estúpida! O último episódio dava perfeitamente para dar continuidade à série, mas acabar assim foi tão "poucochinho" como se costuma dizer... Estava à espera de um casamento entre o Liam e a Annie organizado pela Naomi Clark. Uma Ade, sei lá, grávida do Navid ou a partir com ele para uma super viagem. O Dixon talvez com a Silver (sim, ainda tinha essa esperança), dado o amor inquestionável que viveram no high school. E a Naomi claro com o Max ou então com um daqueles rapazes fantásticos que fazem tudo por ela e que a desafiam até ao limite (e não com uma mãe tenebrosa que lhe atormenta a vida). Enfim, para a série que foi e para o que gostava dela, fiquei desiludida com o final. Que porcaria. Quero mais uma temporada! (Vá, contento-me com mais um episódio que valha a pena!!).

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

I know it was true

Dei por mim, de forma totalmente fortuita, a recordar momentos que tinha enclausurado. A caminhada para casa, com a brisa fresca a esvoaçar-me o cabelo e o cheiro das ruas pelas quais já passámos deixou-me nostálgica. Despoletou-se em mim uma enorme vontade de reviver os nossos momentos, com conseguinte frustração por reconhecer a impossibilidade de tal acontecer. Encarcerei as memórias que tinha de ti, com a ânsia de torná-las nisso mesmo: meras memórias. A verdade é que não o são. Continua ávido o desejo de te olhar mais uma vez, não aquele olhar passageiro que se farta com uns singelos segundos, mas um olhar demorado, no qual me revejo em ti, em que as nossas bocas se calam e tudo é dito num laivo de luz. Nesses momentos não dizíamos nada, ficávamos assim; a tua mão passava lentamente sobre o meu braço e podia sentir o teu respirar contra a minha testa. Perdidos em momentos de utopia, idealizando aquela que seria a nossa vida mais que perfeita, trocávamos juras mesmo no silêncio que avassalava a atmosfera que nos consumia. Arquivar esta realidade que assim deixou de o ser há tão pouco tempo é um processo moroso que me leva muitas vezes a deitar-me na cama e a ouvir músicas que despoletam pequenas lágrimas, não de tristeza, mas de saudade. Não uma saudade infeliz, mas uma saudade saudável. Uma saudade que me permite sorrir no fim e pensar: Don't cry because it's over, smile because it happened. And we did happen. It wasn't just a summer crush or a winter fall, it was love, true love. Maybe, it still is...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Estou apaixonada


Mas quem poderá não estar?! Ian, Ian... Partes-me o coração. [E que saia a próxima temporada de Vampire Diaries!]

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Our love

Passo e espero. Espero por um sinal de ti que diga que existe um "nós". Pode não ser agora, pode nunca ter sido de facto, mas que haja um "nós" em alguma parte da nossa vida. Não peço promessas ou juras eternas, peço momentos, pequenos laivos de alegria que me permitam guardar na memória algo de extraordinário. Não quero algo duradouro, quero algo verdadeiro. Se for contigo, tanto melhor. Connosco terá sempre um sabor agridoce, aquele travo a erro, aquela sensação de que não nos devíamos deixar levar por sentimentos obtusos que nos consomem. Na verdade, é o que acontece nesta coligação que criámos mesmo sem querer: consumimo-nos. Amamos desmesuradamente sem deixar frechas de liberdade. No fundo, somos escravos de uma paixão ardente que desconhecemos a força e vitalidade. Não obstante, tentamos acerrimamente libertar as correntes fervorosas da fúria que é esta ânsia de nos termos, vivendo vidas separadas preenchidas por sonhos opostos e ideais contraditórios. Por isso digo e repito: não quero uma vida em pleno, quero um momento, um momento inesgotável.